A Lei 13.430/2017 que institui o dia comemorativo foi aprovada pela Câmara dos Deputados em 2015 e pelo Senado Federal em 2017.
O objetivo é enfatizar a importância do diagnóstico e do tratamento adequados da sífilis e especialmente na gestante durante o pré-natal.
Somente no primeiro semestre de 2022, de acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil registrou mais de 120 mil novos casos de sífilis. Desses casos, foram identificados 79,5 mil de sífilis adquirida, 31 mil casos em gestantes e 12 mil ocorrências de sífilis congênita, quando a infecção é transmitida da mãe para o bebê.
Com o aumento dos casos, a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) destaca a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado da sífilis nas gestantes durante o período pré-natal.
Neste cenário, a campanha “Outubro Verde” busca reforçar a mobilização para a testagem, diagnóstico e tratamento da sífilis.
Outubro Verde
A campanha Outubro Verde visa alertar a população para a importância do diagnóstico precoce e do tratamento da sífilis congênita, doença infectocontagiosa caracterizada pela transmissão da sífilis da mãe para o feto ou para o recém-nascido.
A doença é uma infecção sexualmente transmissível (IST) curável e exclusiva do ser humano, causada pela bactéria Treponema pallidum e pode ser transmitida por relação sexual sem camisinha com pessoa infectada ou para a criança durante a gestação ou parto, já que a bactéria pode facilmente atravessar a placenta.
Os especialistas afirmam que os sintomas da doença não são específicos, o que dificulta o diagnóstico precoce. Na fase inicial, pode apresentar ferida no local de entrada da bactéria como boca, vulva, ânus, pênis ou outras partes do corpo, que aparecem até 90 dias após o contágio, e este tipo de lesão não causa dor, coceira ou pus.
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